Plantas nativas na Pharmacopeia Brasileira de 1929

Esta página é um tributo ao meu pai, farmacêutico-bioquímico que nunca se adaptou completamente à substituição dos remédios antigos pelas drogas sintéticas da indústria.

A Pharmacopeia Brasileira, em sua primeira edição de 1929, veio substituir a portuguesa, então em uso aqui. Traz as espécies nativas que seguem.

Abóbora, jerimum, jerimu, moranga:
Cucurbita maxima Duschene; Cucurbitaceae
Nativa da Amazônia.
Erva rasteira, anual. 
Outra espécie:  C. moschata
Não é a abóbora comum, C. pepo L..
Estudos científicos: Dunhill, M.P. & L. Fowden 1965.

Abobrinha do mato, taiuiá, taiuiu, taiuiá de fruto encarnado, tajujá, cabeça de negro, guardião, anapinta, tomba, azougue do Brasil, raiz de bugre:
Cayaponia tayuya (Vell.) Cogniaux; Cucurbitaceae
Nativa de todo o Brasil. Endêmica do Brasil. 
Trepadeira herbácea.
Outras espécies: C. espelina (catuaba munda, espelina), C. podantha (melancia de pacu), C. bonariensis (Mata Atlântica, de MG ao RS), C. pilosa (Mata Atlântica, de MG ao RS; purga de caiapó).
Estudos científicos: Ruppelt, B.M.  et al. 1991. Konoshima, T. et al. 1995.

Abutua, baga da praia, jaboticaba de cipó, parreira brava, parreira silvestre:
Chondodendron platyphyllum (Saint-Hilaire) Miers; Menispermaceae
Nome atual: Chondrodendron platiphyllum (A.St-Hil.) Miers
Nativa da Mata Atlântica, do CE a SP. Endêmica do Brasil.
Espécie ameaçada, vulnerável em SP.

Acariçoba, erva capitão, para-sol, barbarosa, acaricaba, acariroba, lodagem, poncaga, erva de capitão, capitão, cicuta falsa:
Hydrocotyle umbellata Linné var. bonariensis (Lamarck) Sprengel; Umbelliferae
Nome atual: H. bonariensis Lam.; Araliaceae
Nativa de todo o Brasil: Amazônia e Mata Atlântica.
Erva rasteira perene.
Foto de Eugênio Arantes de Melo
Agoníada, sucuuba, arapué, janaguba, janauba, dona joana, raivosa, jasmim manga, sabeú-una, tiborna:
Plumeria lancifolia Müller Argoviensis; Apocynaceae
Nome atual: Himatanthus drasticus (Mar.) Plumel
Nativa da Amazônia, Caatinga e Cerrado. Endêmica do Brasil.
Outras espécies: H. sucuuba, H. lancifolius (da BA ao RJ).
Árvore de pequeno porte.
Estudos científicos: Fonteles, M.C., Matos, F.J.A., Craveiro, A.A. et al. 1977.

Agrião do Pará, agrião, jambu, nhambu, jambu-açu, jambu-rana:
Spilanthes acmella Linné var. oleracea Jacquin;  Compositae
Nome atual: Acmella oleracea (L.) R. K. Jansen; Asteraceae
Nativa da Amazônia e Mata Atlântica.
Erva semi-ereta, perene.

Aiapana, ayapana:
Eupatorium aya-pana Ventenat; Compositae
Nome atual: Ayapana triplinervis (M.Vahl) R.M. King & H. Rob.; Asteraceae
Nativa da Amazônia.

Alecrim bravo, erva santa (RS), milfurada, milfacadas, erva de S. João, orelha de gato, hipericão:
Hypericum laxiusculum Saint-Hilaire; Guttiferae
Nome atual: H. brasiliense Choisy
Nativa do Cerrado, Mata Atlântica e Pampa, da BA ao RS. Endêmica do Brasil.

Alfavaca campestre, remédio do vaqueiro, segurelha:
Ocimum canum Sims; Labiatae
Nome atual: O. americanum L.; Lamiaceae
Espécie exótica, a nativa conhecida como alfavaca é O. campechianum.

Angico, angico branco, cambuí-angico, goma de angico, angico de casca:
Piptadenia colubrina Bentham; Leguminosae
Nome atual: Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan; Fabaceae
Nativa do Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica.
Árvore decídua. 
 
Aperta-ruão, pimenta-do-fruto-ganchoso:

Piper aduncum L.; Piperaceae

Nativa do sudeste do Brasil.

Arbusto.
Estudos científicos: Frischkhorn, C.G.B. & H.E. Frischkhorn 1978.

Araroba (chrysarobina), amargoso, angelim amargoso, pau amargoso:
Vouacapoua araroba (Aguiar) Druce; Leguminosae
Nome atual: Vataireopsis araroba (Aguiar) Ducke; Fabaceae
Endêmica da Mata Atlântica da BA, MG, ES e RJ.

Araruta, araruta do Brasil, araruta das Antilhas ou das Índias ocidentais:
Maranta arundinacea Linné; Zingiberaceae (atualmente: Marantaceae)
Sinônimo: M. protracta Miq.; Marantaceae
Nativa da Amazônia e Mata Atlântica.

Arnica silvestre, erva lanceta, arnica brasileira, arnica do campo, erva de lagarto, espiga de ouro, lanceta, macela-miúda, rabo de rojão, sapé-macho:
Solidago microglossa De Candolle; Compositae
Nome atual: S. chilensis Meyen; Asteraceae
Nativa do Brasil: Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pampa.
Subarbusto perene, não ramificado.

Aroeira, aguaraíba, corneíba, aroeira vermelha, aroeira da praia, aroeira de remédio, aroeira branca, aroeira do brejo, aroeira do campo, aroeira do paraná, aroeira mansa, aroeira negra, aroeira pimenteira, aroeira precoce, bálsamo, cambuí, coração de bugre, fruto de raposa, fruto do sabiá:
Schinus terebinthifolius Raddi; Anacardiaceae
Nativa do Cerrado, Mata Atlântica e Pampa, de PE ao RS.
Árvore de porte médio, perenifólia.
Estudos científicos: Bandeira, J.A. e Warnick, M.C. 1974.

Bálsamo de copaíba, bálsamo, copaíba, copaíba da várzea, copaíba vermelha, copaibeira de Minas, copaúba, cupiúva, oleiro, óleo de copaíba, óleo vermelho, pau de óleo, podoi: 

Copaiba officinalis (L.) Jacquin, C. gujanensis (Desfontaines) Kuntze, C. coriacea (Martius) Kuntze, C. langsdorffii (Desfontaines) Kuntze, C. oblongifolia (Martius) Kuntze e outras
Nomes atuais: Copaifera guyanensis Desf. (AM; copaíba branca, copaíba do igapó, copaibarana), C. coriacea Mart. (NE; cacuricabra, sapucaia), C. langsdorffii Desf., C. oblongifolia Mart. e Hayne (nativa do Cerrado); Fabaceae
Nativa da Amazônia.
Árvore alta. 
Estudos científicos: Simões, C.M.O., E.P. Schenkel, G. Gosmasn et al. 2001, Tambe, Y., H. Tsujiuchi, G. Honda et al. 1996. Gottlieb, O.R. & A. Iachan, 1945

Bálsamo de tolu, bálsamo peruviano, bálsamo, cabreúva, cabreúva vermelha, pau de incenso, caboreíba vermelha, caboriba, pau de bálsamo, pau vermelho, puá, óleo vermelho, óleo cabreúva, sangue de gato, quina-quina, óleo bálsamo:
Toluifera balsamum Linné; Leguminosae
Nome atual: Myroxylon peruiferum L.f.; Fabaceae
Nativa do Cerrado e da Mata Atlântica.
Árvore semidecídua de porte médio.

Barbasco, verbasco brasileiro, calção de velha:
Buddleia brasiliensis Jacquin; Loganiaceae
Nome atual: Buddleja stachyoides Cham. & Schltdl.; Scrophulariaceae
Nativa do Cerrado, Mata Atlântica e Pampa, de AL ao RS.
Arbusto ereto, perene.

Barbatimão, barba de timão, uabatimó, ibá timõ, casca da virgindade, faveira, abaramotemo, barbatimão verdadeiro, barbatimão vermelho, casca da mocidade, charãozinho roxo, ibatimô, paricarana, barbatimão branco:
Stryphnodendron barbatimao Martius; Leguminosae
Nome atual: S. adstringens (Mart.) Coville; Fabaceae
Nativa da Caatinga e do Cerrado. Endêmica do Brasil.
Árvore decídua. 

Baunilha:
Vanilla planifolia Andrews; Orchidaceae
Nativa da Amazônia e Mata Atlântica.

Borracha, borracha do Pará, cautchu, goma elástica, seringa real, seringueira:
Hevea brasiliensis (Humboldt, Bonpland, Kunth) Müller Argoviensis; Euphorbiaceae
Nativa da Amazônia.
 
Cacau, cacau-do-brasil, cacau-verdadeiro, chocolate, massaroca:

Theobroma cacao Lin; Sterculiaceae

Nativa da Amazônia

Árvore de pequeno porte.

Estudos científicos: Sousa, M.P., M.E.O. Matos, F.J.A. Matos et al. 1991.



Cainca, caninana, raiz preta, cipó-cruz, cruzeirinha, fedorenta, dambre, raiz de frade:
Chiococca brachiata Ruiz e Pavon; Rubiaceae
Nome atual: C. alba (L.) Hitchc.
Nativa da Amazônia, Cerrado, Caatinga, Pantanal e Mata Atlântica
Usada por indígenas da Amazônia, seg. Schultes, R.E. e R.F. Raffauf. 1990. 



Cajueiro, caju, caju-anão, acajaíba:
Anacardium occidentale Linné; Anacardiaceae
Nativa da Amazônia , Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal.
Referência científica: Sousa, M.P., M.E.O. Matos, F.J.A. Matos et al. 1991.


Camará, cambará:
Lantana camara Linné; Verbenaceae
Nativa de todo o Brasil.
Arbusto perene.

Canela cravo, craveiro do Maranhão, pau cravo, imira ataia, ibyragiynhá, kiynia, licari-kani:
Dicypellium caryophyllatum Nees; Lauraceae
Nome atual: D. caryophyllaceum (Mart.) Nees
Endêmica da Amazônia, do Pará (N) e Maranhão (NE).
Espécie ameaçada, vulnerável.

Canela preta, canela preta da serra, canela amargosa, louro preto, louro amargoso, surinêa, pau de Sant'Ana, canela amarela:
Nectandra puberula Nees; Lauraceae
Nativa do Cerrado e da Mata Atlântica. Endêmica do Brasil.

Canela sassafrás, canela funcho, louro sassafrás, anhu-yba-peabya:
Ocotea sassafras Mez; Lauraceae
Nativa da Mata Atlântica, do MA ao RJ. Endêmica do Brasil

Outras espécies: O. odorifera (Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, até RS).

Cangerana, cajá-rana, cayárana:
Cabralea canjerana Saldanha da Gama; Meliaceae
Nativa da Amazônia, Cerrado, Caatinga e Mata Atântica.

Carapiá, caapiá, contra-erva:
Dorstenia multiformis Miquel; Moraceae
Nome atual: Dorstenia cayapia Vell.
Nativa da Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica, da BA ao RJ. Endêmica do Brasil.

Carnaúba, carnaubeira, carandá:
Copernicia cerifera (Arruda Camara) Martius; Palmaceae
Nome atual: C. prunifera (Mill.)H.E.Moore; Arecaceae
Nativa da Caatinga e Cerrado, do MT, TO, MA até SE. Endêmica do Brasil.
Outra espécie: C. alba Morong ex Morong & Britton (Cerrado do Centro-Oeste)

Caroba, caroba muuda, carobinha, cambota pequena, caroba do campo, caroba roxa:
Jacaranda caroba (Velloso) De Candolle; Bignoniaceae
Nativa do Cerrado, da BA, GO a SP. Endêmica do Brasil.

Carqueja amarga, carqueja, carqueja amargosa:
Baccharis genistelloides var. trimera Backer; Compositae
Nome atual: B. crispa Spreng.; Asteraceae
Nativa da Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pampa, do CE ao RS. 

Estudos científicos: Soicke, H. et al. 1986. Xavier, A.A. et al. 1967. Gene, R.M. et al. 1996.

Casca d'anta, casca de Winter, paratudo, caá-pororoca, capororoca picante, melambo:
Drimys winteri Forster; Winteriaceae
Nome atual: Drimys brasiliensis Miers 
Nativa em matas de altitude e ciliares, do nordeste ao sul do Brasil. 
Árvore de 3 a 8 m de altura.
Referência etnofarmacológica: Almeida, E.R. de, 1993.

Cassaú, jarrinha, cipó mil homens, papo de peru, papo de galo, cipó mata cobras, angelicó, cassaiú, capa-homem, calunga, erva-de-urubu:
Aristolochia cymbifera Martius; Aristolochiaceae

Nativa de florestas e capoeiras do Brasil, principalmente Sul e Sudeste. 
Trepadeira herbácea.
Outras espécies: A. triangularis, A. esperanzae, A. ridícula, A. brasiliensis, A. arcuata, A. gigantea. 
 
Catuaba, catuíba, marapuama, vergonteza:
Anemopaegma mirandum (Chamisso) Alph. De Candolle; Bignoniaceae
Nome atual: A. arvense (Vell.) Stellf.

Nativa do Cerrado. 
Arbusto decíduo.

Chapéu de couro, chá mineiro:
Echinodorus macrophyllus (Kunth) Micheli; Alismataceae

Nome atual: E. grandiflorus Mitch.
Nativa de todo o Brasil. 
Herbácea aquática.

Cipó cabeludo:
Mikania hirsutissima De Candolle; Compositae

Nativa da Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica. 
Herbácea.
Estudos científicos: Sousa, C.P. de, et al. 1984. 
Douradinha, malva-branca: 
Waltheria douradinha A. St.-Hil.; Sterculiaceae
Nome atual: W. communis A. St-Hil.
Nativa de campos rupestres de MG a RS. 
Herbácea.
Estudos científicos: Wasicky, R. et al. 1964.
Elemi, almécega, breu-branco, goma limão, icicariba: 
Elemi

Protium heptaphyllum (Aubl.) March.; Burseraceae 
P. icicariba (De Candolle) March. Endêmica do Brasil.
Nativa de quase todo o Brasil. 
Árvore de 10 a 20 m de altura.
Referências etnofarmacológicas: Mors, W.B., C.T. Rizzini e N.A. Pereira, 2000. Schultes, R.E. e R.F. Raffauf, 1990. 


Erva-de-bugre, guassatunga, vassatunga, apia-acanoçu, pioia, pau de lagarto, língua de tiú, fruta de saíra, petumba; cambroé, varre-forno:

Casearia sylvestris Sw.; Flacourtiaceae

Nativa do Brasil.

Árvore de pequeno porte.

Estudos científicos: Scavone, O. et al. 1979. Basile, A.C. 1990. Barbi, N.S. et al. 1990
  
Erva-de-santa-maria, mentruz, quenopódio, lombrigueira:

Chenopodium ambrosioides L.; Chenopodiaceae

Nativa do Brasil.

Herbácea.


Erva-tostão, tangaracá, pega-pinto, bredo de porco:

Boerhavia hirsuta Willd.; Nyctaginaceae

Nome atual: B. diffusa L.

Nativa do Brasil.

Herbácea.

Estudos científicos: Chandan, B.K., Sharma, A.K. & Anand, K.K. 1991


Espelina, tomba, purga-de-carijó, taiuiá, raiz-de-bugre:

Cayaponia espelina (Manso) Cogn.; Cucurbitaceae

Outras espécies: C. tayuya (Vell.) Cogn.

Nativa do Brasil.

Trepadeira.

Estudos científicos: Ruppelt, B.N. et al. 1991. Konoshima, T. et al. 1995

Fedegoso, magerioba, pajamarioba, payeriaba, folha de pajé, tararucu, mamangá, lava-pratos; mata-pasto:

Cassia occidentalis L.; Legiminosae

Nome atual: Senna occidentalis (L.) Link; Leguminosae-Caesalpinioideae

Nativa da América tropical.

Subarbusto.

Referências: Sousa, M.P., Matos, M.E.O., Matos, F.J.A. et al. 1991



Gervão roxo
Gervão roxo, aguarapondá:

Stachytarpha dichotoma Vahl; Verbenaceae

Nome atual: Stachytarpheta cayennensis (Rich.) Vahl

Nativa do Brasil.

Subarbusto.

Outras espécies: S. jamaicensis (L.) Vahl, S. elatior Schrad.

Estudos científicos: Robinson, R.D. et al. 1990



Goiabeira, guaiaba, araçá guaçu, koyhab (tupi), djamboé, goiaba, guaíba:

Psidium guajava L.; Myrtaceae

Nativa do Brasil.

Árvore baixa.

Referência: Matos, F.J.A. 2002

Guaco:

Mikania glomerata Spreng.; Compositae (Asteraceae)

Nativa do sul do Brasil.

Trepadeira sublenhosa.

Estudos científicos: Leal, L.K.A.M., Ferreira, A.A.G, Bezerra, G.A. et al., 2000.
 

Guaraná: 
Paullinia cupana Kunth; Sapindaceae
Nativa da Amazônia. 
Arbusto.
Estudos científicos: Mors, W.B., C.T. Rizzini e N.A. Pereira, 2000. Simões, C.M.O., E.P. Schenkel, G. Gosmasn et al. 2001. Taylor, L. 1998. 
É patenteado nos EUA desde 1989.

Guaxima, cabeça de negro, mutambo: 
Guazuma ulmifolia Lam.; Sterculiaceae
Nativa do Brasil, principalmente da floresta semidecídua da bacia do Paraná. 
Árvore de 8 a 16 m de altura.
Estudos científicos: Vieira, J.E.V. et al. 1968. Caceres, A. et al., 1987, 1990, 1993.


Imbaúba, ambaíba, árvore da preguiça, embaúba, torém:

Cecropia hololeuca Miq.; Cecropiaceae

Nativa das matas úmidas do Brasil.

Árvore de até 15 m de altura.

Outras espécies: C. pachystachya Trécul, C. glaziovi Snethlage, C. peltata
Referência: Matos, F.J.A. 2000

  
Ipecacuanha , ipeca, raiz-do-brasil:

Psychotria ipecacuanha (Brot.) Stokes; Rubiaceae

Nativa de florestas úmidas da Mata Atlântica.

Subarbusto.

Referências: Simões, C.M.O., E.P. Schenkel, G. Gosmasn et al. 2001.



Jaborandi:

Pilocarpus microphyllus Stapf ex Wardelworth; Rutaceae

P. jaborandi Holmes, jaborandi-de-pernambuco

Nativa do norte e nordeste do Brasil.

Arbusto.

Estudos científicos: a indústria farmacêutica usa amplamente a pilocarpina. Budavari, S. (ed.) 1989. Palmer T. 1991. Costa, A.F. 1978. E muitos outros.



Japecanga, salsaparrilha:

Smilax japicanga Griseb.; Liliaceae

Nativa do Brasil tropical.

Subarbusto.

Estudos científicos: D'Amico, M.L. 1950. Fitzpatrick, F.K. 1954. Rollier, R. 1959.

Jequiriti, pequiriti, olhos de pombo, arvoeiro, juqueriti; olho de cabra, tento miúdo, assacu mirim:
Abrus precatorius L.; Leguminosae-Papilionoideae

Nativa da orla atlântica do Brasil, principalmente norte e nordeste.

Trepadeira delicada.

Estudos científicos: Kuo, S.C. et al. 1995

Sementes muito venenosas.



Jequitibá, jequitibá rosa, jecuíba, igibibá:
Jequitibá de 3 000 anos

Cariniana brasiliensis Casaretto; Lecythidaceae
Nome atual: C.legalis 

Jurubeba:

Solanum paniculatum L.; Solanaceae

Nativa do Brasil.

Arbusto.


Manacá, jerataca, jeratacaca, cangambá, jasmim do Paraguai, manajá; caá-gambá, manacá de cheiro:

Brunfelsia hopeana (Hooker) Benth.; Solanaceae

Nativa do sul e sudeste do Brasil.

Outras espécies: B. uniflora (Pohl) D.Don, B. pauciflora Benth (a mais usada na medicina popular).

Arbusto perene.

Referências etnofarmacológicas: Schultes, R.E. & Raffauf, F. 1990



Maracujá:

Passiflora alata Aiton; Passifloraceae

Nativa do Brasil.

Outras espécies: P. edulis Sims

Trepadeira com gavinhas. 
 

Muirapuama, marapuama:

Ptychopetalum olacoides Benth.; Olacaceae

Nativa da Amazônia.

Arvoreta.

Estudos científicos: Da Silva, R.D. 1925. Waynberg, J. 1990.




Mate, erva-mate, chá-mate:

Ilex paraguariensis A. St.-Hil.; Aquifoliaceae

Nativa do Brasil, do MS ao RS, em regiões altas.

Árvore de até 20 m de altura.

Estudos científicos: Simões, C.M.O., E.P. Schenkel, G. Gosmasn et al. 2001.

Sabugueiro:

Sambucus australis Cham. & Schltdl.; Caprifoliaceae

A espécie européia S. nigra L. é usada desde a pré-história.

Nativa do Brasil.

Arbusto grande.


Fontes:
Lista de espécies da Flora do Brasil 2010  
Tropicos 
Lorenzi, H. e F.J. Abreu Matos:  Plantas medicinais no Brasil. Instituto Plantarum, 2002

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